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Aparecida confirma primeira morte pela sublinhagem BQ 1.1 da variante Ômicron

Primeiro óbito confirmado em Aparecida pela BQ 1.1. (Foto: Rodrigo Estrela)

Foi confirmada em Aparecida de Goiânia, a primeira morte pela sublinhagem BQ 1.1 da variante Ômicron do coronavírus. A confirmação ocorreu no dia 02 de dezembro por meio do Programa Municipal de Sequenciamento Genômico, que analisa a informação genética de amostras positivas de RT-PCR coletadas na cidade. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), desde o início do Programa, em abril de 2021, até o momento, Aparecida já realizou 2.968 sequenciamentos.

A vítima é um homem de 38 anos hipertenso, com esquema vacinal incompleto. “No dia 23 de novembro fomos notificados sobre um óbito ocorrido em domicílio, com diagnóstico positivo para a covid-19. Iniciamos a investigação de imediato e o material coletado no paciente foi encaminhado para análise genética, que confirmou a BQ 1.1”, informa a superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Ribeiro.

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De acordo com a gestora, a investigação realizada pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de Aparecida aponta que no dia 22 de novembro o paciente sentiu dor torácica leve, que se intensificou durante o período noturno. “Na madrugada do dia 23 ele apresentou quadro de dispnéia intensa e progressiva, seguida de irresponsividade. O SAMU foi acionado para atendimento do paciente, mas infelizmente ele não resistiu”, detalha Daniela Ribeiro.

Segundo os dados da Vigilância Genômica do município, neste ano, 99,7% das amostras analisadas eram Ômicron. O Programa também identificou 30 sublinhagens dessa variante. A BQ 1.1, que chamou a atenção de autoridades em todo o país por estar relacionada ao aumento recente de casos de covid-19, foi identificada pela primeira vez na cidade na primeira quinzena de novembro.

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“No mundo todo já foram identificadas mais de 300 sublinhagens da Ômicron. Em Aparecida, encontramos 30 delas. Estamos sempre atentos e investigando qualquer alteração em nosso cenário epidemiológico. Esse olhar científico é fundamental para a eficiência das nossas respostas no combate à covid-19”, afirma o secretário de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães.

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O gestor avalia que de modo geral a rede municipal não sofreu impactos com a presença BQ 1.1, mas que a situação segue monitorada de perto: “Não há evidência de que essa subvariante esteja associada a uma maior gravidade da infecção, apesar da alta transmissibilidade. Nossa estratégia permanece aquela indicada pela OMS: testar, monitorar, cuidar e, principalmente, vacinar”.

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Sequenciamento

O Programa Municipal de Sequenciamento analisa amostras colhidas durante a realização do RT-PCR que tenham uma carga viral mínima e com os seguintes critérios: pacientes com suspeita de reinfecção, pacientes de baixo risco que precisaram de internação e pacientes aleatórios agrupados por semana epidemiológica.

Cenário epidemiológico de Aparecida

De acordo com o último boletim epidemiológico da cidade, de 12 de dezembro, Aparecida já confirmou 151.272 casos positivos de Covid-19. Desses, 148.985 já se recuperaram e 1.915 foram a óbito. O município está com 372 casos ativos, todos acompanhados pela Central de Telemedicina. Nenhum paciente estava internado em UTI por conta da infecção.

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